terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A nova escola

Atualmente o método de ensino (ao menos nos locais onde estudei) é extremamente genérico e padronizado. Os mesmos assuntos são ensinados da mesma forma durante o mesmo tempo para pessoas diferentes, que raciocinam e aprendem de maneiras distintas. É conhecido modelo com professor, sala de aula, quadro negro, lista de presença e provas. Este método tem seus aspectos positivos, pois facilita na preparação da aula, facilita a vida do mestre, facilita a massificação do ensino e, de certa forma, mantém um mínimo "padrão de qualidade".

Apesar destes pontos positivos, que agilizaram a disseminação do ensino até os dias de hoje, existem algumas linhas que sugerem mudanças na metodologia do ensino de modo que este seja mais personificado de acordo com as características de cada pupilo. A idéia é ensinar de uma maneira bem direcionada às vontades e objetivos de cada pessoa, onde o aluno tem liberdade para escolher aprender o que gosta e tem seus talentos individuais são valorizados. Agregue a isso um plano de aprendizado individual e direcionado de acordo com a capacidade do indivíduo (considerando que pessoas diferentes aprendem de formas diferentes e em tempos diferentes) e orientado por um mestre/mentor.

Para alguns pode parecer algo revolucionário modificar tão fortemente a forma de ensinar, mas se formos analisar mais de perto, as metodologias de ensino pouco evoluíram nos últimos tempos em comparação com as evoluções tecnológicas e empresariais, por exemplo. Mesmo com os diversos benefícios trazidos pelas novas tecnologias, como a internet, a multimídia, os computadores e os projetores, a metodologia continua a mesma: um professor, muitos alunos, informações generalizadas e empacotadas para uma turma, e, simplesmente, "jogadas" (apresentadas) para o aluno...

Será que este modelo impessoal de "linha de produção" é a melhor forma para se ensinar e para se aprender com qualidade?

2 comentários:

  1. Cagarás na tua mão e tem masturbarás sem perceber. Mais uma do cordeirinho mafioso. Esse eh o nosso mundo, mas aprender eh uma questão de abrir os olhos. Muito bom.

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  2. Concordo contigo, Xande. Como alguém que pretende ser um professor, temo pela situação atual das nossas escolas e universidades. Poderia reclamar que ensinam somente o pensamento cartesiano, mas muitas vezes vejo que nem isso. Há casos em que o "negócio" ensino fala tão alto que a regra é tocar direto, não pensar muito, figir que não viu e fazer a roda girar, deixando o problema para outro... Estamos bem longe de fazer ENSINO em vários estabelecimentos e onde o ENSINO é feito, é limitadíssimo.(acho que reinei, mas tudo bem...)

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